domingo, 31 de agosto de 2014

LER AINDA É A MELHOR PARTE DE TODA A HISTÓRIA (02)

Arte - A gente pensa: "Se eu pudesse chegar a este ponto na primeira tentativa, sem muita luta, não poderia ser ainda melhor?" Mas, embora o reescrever - e o reler - pareçam um esforço, na realidade são as partes mais prazerosas da arte de escrever. Às vezes, são as únicas partes que dão prazer. Se a gente tem idéia de "literatura" na cabeça, a decisão de escrever é uma coisa terrível, atemorizadora. Um mergulho num lago gelado. Depois vem a parte quente, quando a gente já tem  algo para trabalhar, para melhorar, para editar.
    Digamos que é uma confusão.
    Mas a gente tem a chance de arrumá-la.
    Você tenta ser mais claro. Ou mais profundo. Ou mais eloquente. Ou mais excêntrico. Tenta ser verdadeiro para todo o um mundo.
     Quer que o livro seja mais espaçoso. Quer arrancar o livro de si próprio.
     Quer extrair o livro de sua mente teimosa. Como a estátua está encerrada dentro do bloco de mármore como num túmulo, o romance está dentro de sua cabeça. Você tenta libertá-la. Tenta fazer com que essa coisa que está na página se aproxime o máximo possível daquilo que, no seu pensamento, o livro deveria ser - daquilo que, nos espasmos de seu entusiasmo, você acha que ele pode ser. Você lê as frases uma e outra vez. É este o livro que eu estou escrevendo? Isso é tudo? Ou digamos que está indo bem, porque às vezes a coisa vai bem (se não vai bem durante algum tempo, você fica louco da vida).
     Bem, você está em ação e, mesmo que você seja o mais lento dos escribas e o pior dos datilógrafos ou digitadores, uma "trilha" de palavras está sendo feita e você quer continuar ; e então você relê o que está escreveu. Talvez não se atreva a ficar satisfeito, mas, ao mesmo tempo, você gosta do que escreveu. Percebe que está sentindo prazer - o prazer de um leitor - diante daquilo que está na página. Escrever é finalmente uma série de permissões  que você concede a si próprio para se expressar de alguma forma.
      Para inventar. Para voar.
      Para cair. Para descobrir sua própria maneira, característica de narrar e insistir, isto é, para encontrar sua própria liberdade interior. Para ser rigoroso sem se "esfolar" demais. Para não parar com muita frequência para reler o que escreveu. Para autorizar você mesmo a ir simplesmente em frente, quando se atreve a pensar que está indo bem (ou não tão mal). Sem precisar esperar o empurrão da inspiração.
                                                                 continua na próxima postagem...

Texto tirado de CADERNO DE LEITURA2/CULTURA - D5
De "O ESTADO DE SÃO PAULO"
DOMINGO, 29 DE JULHO DE 2001
 
 
    

LER AINDA É A MELHOR PARTE DE TODA A HISTÓRIA

Susan Sontag, autora de 'In America', escreve sobre o ato da leitura e da escrita

SUSAN SONTAG
The New York Times

    Ler romances parece-me uma atividade muito normal, enquanto escrever romances é uma coisa muito estranha. Penso assim, pelo menos até lembrar como estas duas coisas estão firmemente relacionadas entre si.
    (Aqui nada de generalidades....Apenas algumas observações). Em primeiro lugar, porque escrever é praticar, com particular intensidade e atenção, a arte da leitura. A gente escreve para ler o que escreveu e ver se está bom. E como, naturalmente, nunca está bom, reescrevê-lo - uma vez, duas vezes, quantas vezes for preciso para que seja algo que a gente aguente ler mais de uma vez. Você é seu primeiro leitor e talvez o mais severo. "Escrever é sentar-se ao tribunal para julgar a si próprio", afirmou Ibsen ao apresentar um de seus livros. É difícil imaginar escrever sem reler.
     Mas, será que aquilo que se escreve nunca fica imediatamente bom? Sim, às vezes, até melhor do que bom. E isso apenas sugere - pelo menos para esta romancista - que com uma olhadela mais atenta ou pronunciando o texto em voz alta - ou seja, fazendo outra leitura - pode ficar ainda melhor. Não estou dizendo que o escritor deva sofrer e suar para produzir algo de bom.
     "O que se escreve sem esforço, de modo geral se lê sem prazer", disse o dr. Johnson e esta máxima parece tão distante do gosto contemporâneo, quanto seu próprio autor. Com certeza, muita coisa escrita sem grande esforço proporciona bastante prazer.
     Não, a questão não é o julgamento dos leitores - que podem muito bem preferir uma obra mais espontânea e menos elaborada do escritor - mas sim um sentimento dos escritores, estes profissionais da insatisfação.
                                                             continua na próxima postagem...

sábado, 30 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014.....EM QUEM VOTAR....


Estamos no final do mês de agosto....
As eleições 2014 estão aí...
Mas.....em quem votar?

Para presidente da república,
Governo do estado, deputado federal,
Estadual....senador.....

No decorrer de nossas vidas...
Desilusões com políticos...
Não faltaram.

Alguns candidatos que
Acreditávamos...
Deixaram-nos frustrados....
E, então....
Em quem votar?

Ainda não sei.... não sei....
Ainda não sei....

                                                            yosinoli
                                                            agosto/2014

domingo, 24 de agosto de 2014

VAMOS FALAR DE POESIA?....



                                        ESTRELAS NO CÉU
                                        MIL E UMA LUZIAM
                                       
                                        NAQUELE AZUL VÉU
                                        TODOS ONTEM VIAM

                                         AINDA QUE TRISTE
                                         COM LÂNGUIDO OLHAR....VISSE,

                                         SENTIR-SE-IA FELIZ.

                                         OLHEI COM VAGAR
                                         ESSA NOITE, SEM LUAR.....

                                                               yosinoli
                                                               década de 70

OBSERVAÇÃO: Nos grandes centros urbanos, às vezes, podemos apreciar um céu azul, mas, devido a claridade das luzes da cidade, não há possibilidade de enxergar as luzes cintilantes das estrelas.
                                       

sábado, 23 de agosto de 2014

Por que Sócrates e por que Platão (04)

Seria demais pedir aos pensadores que parassem de nos aborrecer com os seus bons sentimentos e suas boas intenções, e se contentassem em denunciar os julgamentos apressados, as idéias que nunca são reexaminadas e, por isso, nos impedem de pensar? Se o fizessem, estariam  nos ajudando a nos livrarmos do que há de mau em nós, as opiniões, e não estariam querendo nos tomar bons nos oferecendo a verdade (O Sofista).
    Oferecer a alguém um pensamento é sempre dispensá-lo de pensar por conta própria. O pensamento começa ali onde o saber acaba. Porque será que, ao serem entrevistados, nenhum político e, infelizmente, muito poucos intelectuais ousam responder: "Não sei." A tal ponto que a sua pretensão acaba fazendo deles o oposto de Sócrates, que Platão nos mostra na nudez de seu pensamento quando, desfeito de todos os troféus da crença e do saber, ele afirma: "Tudo o que sei é que nada sei." (Apologia de Sócrates). Os políticos sabem tudo. Quanto a nós, o embaraço e a perturbação estão nos pegando o tempo todo. O pensamento não é. Ele nasce sem parar. Da bobagem, da ignorância, da separação, do sofrimento. Para mim, o que é mais precioso em Platão e Sócrates (que, nesse ponto, não se opõem) é a inquietação de um pensamento que não me faz o bem e nem quer o bem para mim,
    E, no entanto, a perturbação que esse pensamento semeia, o saber que ele demole, as bobagens consoladoras que ele faz em cacos, elevam-nos rumo ao Bem. Hannah Arendt dizia que a ausência do pensamento está sempre na raiz do Mal. É em razão de sua inatualidade, de sua exigência atemporal de que a gente pense, que Platão se torna atual. É pelo não-engajamento ("Não faço parte dos políticos, Polos") que Sócrates se mantém até hoje no mais radical dos engajamentos.

Texto tirado do jornal: JORNAL DA TARDE - 5
Caderno de Sábado
Sábado - 21-2-98
Jornal da Tarde pertencia ao jornal "O Estado de São Paulo"

UMA BOA LEITURA: Apologia de Sócrates
                    Críton
                    Textos Clássicos - 20
                    Platão
                    Manuel de Oliveira Pulquério
                    introdução, versão do grego e notas
                    Instituto Nacional de Investigação Científica
                    Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de
                    Coimbra
                    : Platão
                    A República
                    Tradução de Enrico Corvisieri
                    Editora Nova Cultural Ltda.
                                         

Por que Sócrates e por que Platão (03)

continuação......
É por exigência atemporal de que
de que a gente pense que
Platão se torna atual. É por
seu não-engajamento que
Sócrates se mantém engajado

As questões políticas são também questões de desejo (saber o que quer) e questões de realidades (fazer o que é necessário). Embora seja para ela uma condição necessária mas não suficiente, a moral nunca tomou o lugar da política. O homem político articula com a realidade não apenas as suas palavras e atos, mas também o seu desejo.
    O lugar dos ideais, finalmente. É claro que se pode analisar o problema de nossos subúrbios ou da imigração sem nunca ter lido o Timeu o Parmênides. O pensamento de Platão não contribui com grande coisa para a sociedade, não cria valores, não nos fornece modos de ação. Mas, para pensar sobre o problema criado pela ocupação da igreja de São Bernardo por imigrantes, há dois anos, em Paris, a leitura do Górgias foi mais útil para mim do que a dos cineastas politicamente comprometidos. Imaginemos Platão às voltas com esse caso e procurando aquilo que é justo. Para começar, ele teria insistido no significado das palavras: dizer que eles são "sem documentos" é prejulgar o direito deles a obtê-los; dizer "clandestinos" é uma forma de já tê-los expulsado; o que significa um "mediador" que ninguém designou?; será que se instalar em outro país é um "direito humano"? Em seguida, ele não nos teria dito o que era necessário fazer, mas teria enunciado uma de suas raras afirmações: "Se eu tivesse de cometer a justiça ou me submeter a ela , preferia sofrê-la em vez de cometê-la." Em suma, não nos teria dito o que deveríamos pensar, pois a injustiça não se resume àquilo que nos faz mal subjetivamente (como acreditam os bem-pensantes), ela abrange também tudo o que faz mal à cidade . Diante de tantas injustiças misturadas, como era o caso, quem poderia dizer que estava "do lado certo"?
     Finalmente, seria demais pedir aos políticos que parassem de se preocupar com a nossa felicidade, e de querer mudar a civilização ou a sociedade, e cuidassem apenas da proteção social ou do emprego, o que aparentemente eles não são capazes de fazer?
                                          continua na próxima postagem

Texto tirado do jornal "Jornal da Tarde"
Caderno de Sábado JORNAL DA TARDE - 5
Sábado - 21-2-98
 

domingo, 17 de agosto de 2014

Por que Sócrates por que Platão (02)

continuação...
No fundo, a acusação que fizeram a Sócrates de corromper a juventude não passava do rancor que as pessoas tinham por alguém que não tentava torna-los melhores.
    Se desconfio de uma política platônica (o filósofo não foi muito inspirado quando esteve junto do tirano Dionísio, que passou Siracusa a ferro e fogo), desejo um pouco mais do espírito socrático nas coisas públicas. Considero, talvez de forma um tanto ingênua, que política tem a ver com pensamento e, no lugar do preceito de Santo Agostinho, "Ama e faz o que quiseres", coloca o exemplo platônico: "Pensa e age como melhor te parecer". Mas como é que um pensamento que "só se preocupa com ausências e afasta tudo o que está próximo e presente" (Hannah Arendt) pode perceber "aquilo que é", ou seja, o Estado (é esse sentido primário dessa palavra), a cidade? Colocando no centro da política o respeito pelas palavras, a força do desejo e o apelo ao ideal.
     O sentido das palavras. Em nossa campanhas políticas, há trocas de palavras, discursos, debates, mas não diálogos. Diálogos, em grego, significa "viagem entre as palavras". É a primeira coisa que Sócrates nos ensina: "A quase impossibilidade em que as pessoas se encontram de definir, a respeito de um assunto que se decidiram debater, os termos que serão usados pelos dois campos, conseguindo assim se ensinar mutuamente alguma coisa, a si mesmos e aos outros."
     A lei do desejo. Foi observado e elogiado o fato de o atual primeiro-ministro francês ter colocado em primeiro plano dois princípios que Platão não teria renegado: dizer o que se vai fazer, e fazer o que se disse. Pois faça um esforçozinho a mais, sr. Jospin , para ser Socrático!.
                                                                             continua na próxima postagem
 
Texto retirado do: Caderno de Sábado JORNAL DA TARDE-5
Sábado - 21-2-98
Jornal da Tarde pertencia ao "O Estado de São Paulo"
 

POR QUE SÓCRATES E POR QUE PLATÃO

                                                 O MAIS PRECIOSO NESSES PENSADORES, QUE
                                    NESSE PONTO NÃO SE OPÕEM, É A INQUIETAÇÃO DE UM
                                    PENSAMENTO QUE NÃO FAZ O BEM NEM QUER O BEM
                                                       Por Michel Schneider, para a Le Point

      Será que esse filósofo que morreu há 23 séculos tem mesmo alguma coisa a me dizer? Afinal de contas ele não gosta nem de música (A República), nem da democracia (As Leis), nem das mulheres (em seus diálogos, ele só dá a palavra a uma delas, Diótima, no fim do Banquete). Não gosta nem mesmo da realidade, pois o primeiro psicanalista de plantão seria capaz de contestar as afirmações idealistas do Górgias de que "ninguém é deliberadamente mau", ou "quem comete  uma injustiça é mais infeliz do que quem sofre", ou "o malvado que não foi punido sofre mais do que aquele que recebeu o seu castigo". E o que é que eu tenho a ver com aquela idéia totalitária, que voltou a florir em maio de 1968, de que "tudo é política"?
       Nenhum saber atual, nenhum valor seguro, nenhuma conduta possível: não retiro dele nada de útil. Mas há Platão e as suas confrontações de pontos de vista entre filósofos, descritos como se fossem personagens de teatro; e há Sócrates, essa voz única, que diz uma coisa simples e terrível: "Pensar faz mal, mas não pensar é fazer o mal." Sócrates contra Platão? Sim, porque, apesar da Apologia e dos primeiros diálogos das Leis, Sócrates teria sido perseguido. Mas com o que será que os dois contribuem para quem quer pensar o  nosso tempo?
        Tomemos os fatos políticos e sociais. Nas últimas eleições, a França estava dividida entre uma "escolha da sociedade" (Juppé) e um "debate de civilização" (Jospin). Nada mais, nada menos! É uma caso de platonismo político, que delega ao Estado a fabricação do cidadão virtuoso. Mas, tranquilizados, ficamos sabendo hoje que se tratava apenas de decidir se aumentaríamos o imposto sobre as associações ou se baixaríamos de meio ponto a TVA (taxa sobre o valor agregado). Platão teria criticado essa concepção tecnocrática de um Estado que só visa à prosperidade (Cármida), mas Sócrates teria sorrido, pois não era aquilo que hoje costumamos chamar de intelectual. É claro que ele não fugia da raia, mas não tomava o partido da multidão nem o da elite, não tinha a pretensão de usar sabedoria para aconselhar os poderosos, não aspirava a governar os homens, apenas a ajuda-los a dizer o que são e o que fazem, o que querem e o que pensam.
                                                                 continua na próxima postagem......
Texto tirado do Jornal da Tarde
Caderno de Sábado JORNAL DA TARDE - 5
Sábado - 21-2-98
Esse jornal pertencia ao "O Estado de São Paulo"
 

sábado, 16 de agosto de 2014

UM PRESENTE PARA NUNCA ESQUECER.......



                             ATÉ HOJE ME LEMBRO BEM DO PRESENTE
                             QUE GANHEI......

                             FIQUEI TÃO FELIZ... TÃO FELIZ....
                             QUE ATÉ HOJE...PASSADO TANTO TEMPO,
                             PARECE-ME QUE FOI ONTEM...
                            
                             A IMAGEM É APENAS UM QUADRO,
                             FILME DE CURTA METRAGEM.
                             -DURAÇÃO TALVEZ DE ALGUNS SEGUNDOS-

                             MORÁVAMOS EM UM SÍTIO...
                             A CASA EM SI NÃO ERA PEQUENA
                             ACHO QUE ACOMODAVA BEM
                             EU,  MEUS SEIS IRMÃOS, E MAIS OS MEUS PAIS.....

                             MEUS PAIS ERAM LAVRADORES.....
                             
                             HAVIA UM QUINTAL...
                             COM MUITOS PÉS DE ROMÃ
                             FORMANDO FILEIRA DE DOIS LADOS ...
                            
                             CERTA MANHÃ,
                             ACHO QUE ERA UMA MANHÃ
                             BONITA, AZULADA...

                             MINHA MÃE, ESTAVA INDO TRABALHAR
                             SEMPRE IA UM POUCO MAIS TARDE,
                             PROVAVELMENTE DEPOIS DOS AFAZERES DE CASA...

                             LEMBRO DIREITINHO....
                             ESTAVA DE PÉ JUNTO À PORTA DA SALA
                             VENDO MINHA MÃE IR AO TRABALHO.....

                             PARA MIM, ELA ESTAVA UM POUQUINHO DISTANTE...
                             ELA OLHOU PARA TRÁS E ME VIU,
                             OLHANDO-A.......

                             ENTÃO....ELA APANHOU UMA ROMÃ,
                             NÃO SEI SE ESTAVA VERDE OU MADURA...
                             E VEIO CAMINHANDO....
                            
                             ENTREGOU-ME A ROMÃ.... E
                             DEPOIS DEU  UM LONGO ABRAÇO...

                             FIQUEI TÃO FELIZ, TÃO CONTENTE
                             QUE ATÉ HOJE TENHO EM MINHA MEMÓRIA.
                             ESSA IMAGEM:-UM PRESENTE DE AMOR-
                            
                            EU DEVERIA TER MAIS OU MENOS TRÊS OU QUATRO ANOS.
                                                   
                                                                                                       yosinoli
                                                                                                    agosto/2014

OBSERVAÇÃO: "Todos já devem ter ouvido: ser mãe é padecer no paraíso....".
Mas, ter o olhar, o carinho, o beijo, o abraço de uma mãe é:
Estar,
Viver no paraíso.....




 

                             

                        
                            

domingo, 10 de agosto de 2014

LET IT BE

(Lennon & McCartney)

WHEN I FIND MYSELF IN TIMES OF TROUBLE
MOTHER MOTHER MARY COMES TO ME
SPEAKING WORDS OF WISDOM, LET IT TO BE.
AND IN MAY HOUR OF DARKNESS SHE STANDING RIGHT IN
FRONT OF ME
SPEAKING WORDS OF WISDOM, LET IT BE.

LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE.
WHISPER WORDS OF WISDOM, LET IT BE.

AND WHEN THE BROKEN HEARDED PEOPLE LIVING IN THE WORD AGREE
THERE WILL BE AN ANSWER, LET IT BE
FOR THOUGH MAY BE PARTED, THERE IS STILL A CHANGE
THAT THEY WILL SEE
THERE WILL BE AN ANSWER, LET IT BE

LET IT BE, LET ITB BE, LET IT BEM YEAH
THERE WIL BE AN ANSWER, LET IT BE.
LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE.
WHISPER WORDS OF WISDOM, LET IT BE.

LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE, YEAH LET IT BE
WHISPER WORDS OF WISDOM, LET IT BE.

AND WHEN THE NIGHT IS CLAUDY THERE IS ISTILL A LIGHT
THAT SHINES ON ME
SHINE UNTIL TOMORROW, LET IT BE
I WAKE UP TO THE SOUND OF MUSIC MOTHER MARY COMES TO ME
SPEAKING WORDS OF WISDOM, LET IT BE
LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE, YEAH LET IT BE.
THERE WIL BE AN ANSWER, LET IT BE.
LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE, YEAH LET IT BE.
THERE WIL BE AN ANSWER, LET IT BE.
LET IT BE, LET IT BE, LET IT BE, YEAH LET IT BE.
WHISPER WORDS OF WISDOM, LET IT BE.

LETRA TIRADA DO ÁLBUM: THE BEATLES/ 1967-1970
EMI-ODEON, FONOGRÁFICA, INDUSTRIAL E ELETRÔNICA S.A.
 
OBSERVAÇÃO: ACHO MUITO LINDA ESSA MÚSICA; É UMA DAS MINHAS PREFERIDAS; LOGICAMENTE OS BEATLES, POSSUEM MUSICAS MUITO BONITAS. DAS MINHAS PREFERIDAS TAMBÉM HÁ NACIONAIS; COMO "GAROTA DO BAILE",
CANTADA POR ROBERTO CARLOS. HÁ VÁRIAS, VÁRIAS.... INFINIDADES DE MÚSICAS QUE GOSTO....
ADORO MÚSICA.....

sábado, 9 de agosto de 2014

TOCA-DISCOS - CONTINUAÇÃO.....



                    NÃO SABIA QUE TINHA TANTOS LP(s)
                    DAS DÉCADAS DE 60 A 80...
                   
                    HÁ POUCO TEMPO ATRÁS,
                    LEVEI QUASE 01 (UM) ANO PARA
                    MONTAR A MINHA RÁDIO NA INTERNET
                    COM AS MÚSICAS QUE OUVIA NA ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE...

                    ACHEI QUE ESTAVA QUASE COMPLETA
                    A MINHA SELEÇÃO DE MÚSICAS.....

                    MAS, SENTIA QUE FALTAVA ALGO....

                    INTERESSANTE...
                    
                    VOCE SE LEMBRA, QUAL O MOTIVO
                     QUE O FEZ  COMPRAR ......

                     PARECE QUE CADA LP
                     TEM SUA ESTÓRIA....
                     VEJAMOS:
                     QUANDO KAREN ANNE CARPENTER FALECEU,
                     FUI À LOJA E COMPREI O ÚLTIMO LP GRAVADO POR ELA.
                     
                     ACHAVA A VOZ DELA MUITO LINDA....
                     AINDA OUÇO E GOSTO DAS MÚSICAS DOS CARPENTERS;
                     E ..... ASSIM FIZ O MESMO QUANDO JOHN LENNON
                     FOI ASSASSINADO....
                     TAMBÉM,
                     QUANDO MICHAEL JACKSON SURGIU,
                     COMPREI OS COMPACTOS: BEN E MUSIC & ME.
                     
                     POR ISSO.....PARECE-ME QUE É MAIS FASCINANTE
                     TER UMA COLEÇÃO DE MÚSICAS
                     QUE VOCÊ VIVENCIOU, DO QUE
                     SIMPLESMENTE MONTAR A SUA RÁDIO NA INTERNET
                     COM MÚSICAS PREFERIDAS.....

                     ACHO QUE FIZ UMA ÓTIMA COMPRA.......
                    

                                                                                               yosinoli
                                                                                               agosto/14


TOCA-DISCOS



                          ÀS VEZES, VOCÊ PROCURA, PROCURA, PROCURA.....
                          MAS........
                          SE ENCONTRA, É MUITO CARO, E
                          ESTÁ ALÉM DO SEU BOLSO.....

                          ANDANDO
                          SEM DESTINO,
                          - MODO DE FALAR-
                          PELAS LOJAS, AQUI E ACOLÁ...
                          NÃO É QUE ENCONTREI
                          UMA COISA QUE HÁ TANTO TEMPO
                          PROCURAVA?
                          TOCA-DISCOS.....
                          E, PORTÁTIL....

                          AQUELES(PARECIDO) QUE
                          NA DÉCADA DE 60, OS JOVENS
                          COM LP(s) DEBAIXO DOS BRAÇOS...
                          MAIS ESSE APARELHO, SE REUNIAM PARA CURTIR....
                          MÚSICAS.....

                          O APARELHO É BOM...
                          DÁ ATÉ PARA TRANSFERIR A MÚSICA DO LP
                          PARA COMPUTADOR....

                          O MEU TOCA-DISCOS QUEBROU HÁ MUITO TEMPO.

                          OS LP(s) FICARAM ESQUECIDOS....
                          POR ESSES LONGOS ANOS NO CANTO DA CASA...

                                                                       continua na próxima postagem

                         
                         

domingo, 3 de agosto de 2014

O ACONTECIMENTO TEATRAL DO SÉCULO - CONTINUAÇÃO.....

                                                                          *
          Confesso, não me cansa nunca esse magnífico drama. Mas não me cansa com essa Margarida Gautier que a Sra. D. Gabriela nos sabe dar; frívola ao princípio, depois sentimental , depois apaixonada, resignada enfim no alto de seu amor, tendo percorrido a escala gradual desse sentimento lustral que a lava da culpa e lhe ergue uma coroa de flores em sua sepultura de tísica. Com essa Margarida pálida e arquejando do quarto ato, desvairada com a afronta de Armando, procurando colher e adivinhar as suas palavras, e curvando-se pouco a pouco à proporção que elas lhe caem dos lábios, até ao grito final, expressão sintética de um despedaçar interno de ilusões da vida. Com essa Margarida do quinto ato, abatida e prostrada, que )morre quando parecia voltar à vida, com o riso nos lábios e a mocidade na fronte.
            (Trecho de Machado de Assis sobre o espetáculo 'A Dama das Camélias', só publicado anteriormente no nº 19 de ´O Espelho´, no Rio, 1860)
 
Texto tirado de: "O ESTADO DE SÃO PAULO D5"
CADERNO2/CULTURA
  CENA BRASILEIRA 
DOMINGO, 17 DE JUNHO DE 2001
 
OBSERVAÇÃO: Gosto de ler artigos antigos....remetem-nos (a mim) ao passado.

O ACONTECIMENTO TEATRAL DO SÉCULO

A abertura do Ginásio Dramático abalou o reinado absoluto do ator João Caetano

      Do ponto de vista da história do teatro brasileiro, o fato mais importante que aconteceu em meados do século 19 foi a criação do Teatro Ginásio Dramático, em março de 1855, pelo empresário Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos. Nos anos imediatamente anteriores, o Rio de Janeiro contara apenas com uma companhia dramática fixa, a de João Caetano que dava espetáculos no Teatro São Pedro de Alcântara. ..... O Ginásio Dramático, contando com o trabalho e a experiência do ensaiador Emílio Doux, ganhou de imediato a simpatia dos jornais, porque deixou de lado os melodramas, as tragédias neoclássicas e os dramas românticos, para se concentrar na representação de peças mais leves, em especial vaudevilles e comédias de Scribe.
       Além disso, o Ginásio Dramático tornou-se um espaço social frequentado por pessoas de bom gosto, educadas, formando uma plateia mais refinada que a do Teatro São Pedro de Alcântara, aspecto que não escapou aos folhetinistas. Nos jornais as comparações inevitáveis, acirraram a rivalidade entre as duas companhias dramáticas. E o Ginásio Dramático, depois de seis meses encenando pequenas comédias para divertir o espectador, deu provas de que pretendia fazer jus ao nome inspirado no Théâtre Gymnase Dramatique de Paris. A partir de outubro de 1855, passou a encenar um novo tipo de peça, que na França vinha obtendo um enorme sucesso: a comédia realista, de autores como Alexandre Dumas Filho, Émile Augier, Theodore Barbière e Octave Feuillet, entre outros.
         (Trechos retirados do livro Idéias Teatrais - 'O Século XIX no Brasil', de João Roberto Faria)
                                                                              *
                                                                               continua na próxima postagem
 

sábado, 2 de agosto de 2014

CINEMA EM 3D.........

Como era bom
Vir passear em  São Paulo.......                                                          
Assistir bons filmes, ver programas de televisão...

Onde morava, no interior, televisão era apenas um sonho....

Na minha época de adolescência...
Estava em moda
"CINERAMA"
Era novidade........Ah!...assistir na primeira fileira do cinema.....

CINERAMA
Era uma tela enorme, meio côncava, com som acima de normal....
Na época era um sucesso...
O objetivo (acredito) era fazer
Com que os espectadores se sentissem estar no meio da cena.....

Era um sucesso na época...

Havia também  CINE ESPACIAL......
Cinema em forma circular....
Projetava-se o filme ao mesmo tempo
Em  três ou quatro telas...
Acho que não foi uma grande inovação;
Telas eram normais, ficavam no alto...
As cadeiras eram reclináveis,
Acomodava-se bem para assistir ao filme...

Mas.... a grande inovação no cinema
Até hoje,
Na minha modesta opinião
É o cinema em 3D.
Assisti:
AVATAR E 
PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO....esse recentemente...

AS IMAGENS FICAM TÃO , TÃO PERTO DOS OLHOS.....
QUE DÁ IMPRESSÃO QUE PODEMOS PEGAR AS COISAS QUE APARECEM....
NA FRENTE....



                                 yosinoli
                                 agosto/2014