Posteriormente, pela desagregação da monarquia dos visigodos, os árabes apoderaram-se da Península Ibérica, depois de vitoriosos sobre os visigodos. Os árabes, mouros, dominaram a Península, com exceção da região das Astúrias onde os não conformados (visigodos) se refugiaram e planejaram a reconquista.
O árabe foi a língua oficial; contudo, o latim (mais modificado ainda: romanço) continuou a ser a língua adotada pelos vencidos. Isto se explica pelo fato de o árabe ser um idioma completamente diferente do que falavam. Houve o respeito aos costumes dos vencidos. Diga-se que muito cristãos abraçaram os costumes dos árabes (moçárabes).
Não há dúvida de que desta convivência árabe a língua guarda até hoje muitas palavras.
Nesta região, acima referida, formou-se um dialeto chamado galaico-português. Galaico-português, porque não havia diferença entre o falar da Galiza e da região chamada Condado Portucalense. Mais tarde ocorreu a independência política do Condado Portocolense (1143) e com tal fato o português, separou-se do galego, constituindo-se em língua nacional.
pag. 38
Texto extraído do livro vol. 01
da coleção: BIBLIOTECA DA LÍNGUA PORTUGUESA - 15ª edição, ampliada, revisada e atualizada
Alpheu Tersariol
Lisa - Livros Irradiantes S/A.
São Paulo - Brasil
1971
Texto extraído do livro vol. 01
da coleção: BIBLIOTECA DA LÍNGUA PORTUGUESA - 15ª edição, ampliada, revisada e atualizada
Alpheu Tersariol
Lisa - Livros Irradiantes S/A.
São Paulo - Brasil
1971
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