II
OS AVISOS
PRIMEIRO
O BANDARRA
Sonhava, anónimo e disperso,
O Império por Deus mesmo visto,
Confuso como o Universo
E plebeu como Jesus Cristo.
Não foi nem santo nem herói,
Mas Deus sagrou com Seu sinal
Este, cujo coração foi
Não português mas Portugal.
SEGUNDO
ANTÓNIO VIEIRA
O céu ´strela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.
No imenso espaço seu de meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.
Mas não, não é luar: é luz do etéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
TERCEIRO
Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás viver.
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?
Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?
Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português,
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?
Ah, quando quererás, voltando,
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
quando, meu Sonho e meu Senhor?
págs. 91 a 94
Do livro: MENSAGEM
de
FERNANDO PESSOA
13ª Edição - outubro/ 1979
OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA
Coleção Poesia - Editora Ática
Edições Ática - Lisboa
sábado, 30 de maio de 2015
MENSAGEM
O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
pag. 57
Fernando Pessoa
Do livro: Mensagem
Fernando Pessoa
Obras completas de Fernando Pessoa
Coleção Poesia - Edição Ática -Lisboa
13ª Edição - Outubro de 1979
OBSERVAÇÃO: Mensagem é uma obra "Sebastianista"
"Senhor, falta cumprir-se Portugal!" - Imagem Sebastianista.
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
pag. 57
Fernando Pessoa
Do livro: Mensagem
Fernando Pessoa
Obras completas de Fernando Pessoa
Coleção Poesia - Edição Ática -Lisboa
13ª Edição - Outubro de 1979
OBSERVAÇÃO: Mensagem é uma obra "Sebastianista"
"Senhor, falta cumprir-se Portugal!" - Imagem Sebastianista.
domingo, 24 de maio de 2015
PADRE ANTÔNIO VIEIRA (04)
continuação....
Como Vieira enfrentou a Inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiências a que o padre jesuíta foi submetido
Como Vieira enfrentou a Inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiências a que o padre jesuíta foi submetido
Vieira acrescenta que a História do futuro, a Apologia e a Clavis havia sido redigida justamente sob a solicitação do Santo Ofício, não podendo, portanto, ser objeto de condenação. O mais importante é observar o pleno conhecimento do acusado dos procedimentos formais e das diversas instâncias de um processo movido por Santo Ofício. Por isso, a leitura das transcrições dos autos é o revelador diálogo entre as acusações de tendências judaicas e a defesa serena.
A reunião dos documentos atesta a genialidade de Vieira em sua argumentação perante o Santo Ofício e comprova as palavras do Padre Lopes Gama, que não hesitava em afirmar que "certamente não tem a língua portuguesa autor a quem mais deva do que a este homem raro, só digno do melhor século". De fato, como bem mostra a pesquisadora Adma Muhana, o autor do Sermão da Sexagésima é a corporificação plena dos paradoxos e da complexa dialética do século 17.
OS AUTOS DO PROCESSO DE VIEIRA NA INQUISIÇÃO.
Edição, transcrição, glossário e notas de Adma Muhana.
Universidade Estadual Paulista e Fundação Cultural do Estado da Bahia, 464 págs; R$ 50,00
Oscar D'Ambrósio e jornalista e crítico literário.
Texto extraído do Caderno de Sábado - JORNAL DA TARDE -
Data: -6-1-96
Jornal da Tarde pertencia ao jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO"
sexta-feira, 22 de maio de 2015
PADRE ANTÔNIO VIEIRA (03)
continuação....
Como Vieira enfrentou a Inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiência a que o padre jesuíta foi submetido
Por Oscar D'Ambrósio
Como Vieira enfrentou a Inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiência a que o padre jesuíta foi submetido
Por Oscar D'Ambrósio
Por ironia do destino, Vieira morreu, com quase 90 anos, no mesmo Colégio da Bahia onde fizera seus estudos iniciais. Dedicou-se ainda a dar os retoques finais em seu livro de escatologia Clavis propheta-rum, texto em que desenvolve e justifica teologicamente a ideia do Quinto Império. Além disso, nos textos Apologia e Defesa, escritos em função da Inquisição, o padre explica as razões que levaram às conclusões da Carta (1659).
O mais curioso é que o inquisidor Alexandre da Silva insistia em conhecer o Clavis prophetarum. Vieira disse que planejava o livro desde cerca de 1646, mas segundo Adma Muhana, o padre apenas começou a escrevê-lo em 1663, após o segundo exame perante a Inquisição. Vieira responde às perguntas do Santo Ofício dizendo que escreverá uma defesa em que explicará as observações feitas na carta ao bispo do Japão.
Em setembro de 1665, a Inquisição retém todos os rascunhos do clérigo. Ele redige uma Petição em que solicita a devolução dos rascunhos de sua defesa (Apologia) e, como consequência, é recolhido a um cárcere de custódia. Elabora finalmente sua Defesa perante o Tribunal do Santo Ofício, escapando da acusação de judaísmo e dizendo que apenas expusera nos rascunhos da Apologia os argumentos do livro que a própria Inquisição o obrigava a escrever.
Vieira argumenta que a carta Esperanças de Portugal era um escrito privado, não redigido com a intenção de divulgar publicamente ideias contra Igreja, mas parte de uma controvérsia entre especialistas em busca de saber. Sendo assim, o documento poderia ter erros (involuntários ), mas não culpas (intencionais). Tal raciocínio prova como o padre sabia lidar com as normas inquisitoriais, ciente de que a ação era mais contra seu brilho pessoal do que em função de suas ideias.
continua na próxima postagem.......
domingo, 17 de maio de 2015
PADRE ANTÔNIO VIEIRA (02)
continuação da postagem anterior....
Como Vieira enfrentou a inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiências a que o padre jesuíta foi submetido
Por Oscar D'Ambrósio
Texto extraído de Caderno de Sábado - JORNAL DA TARDE -
Como Vieira enfrentou a inquisição
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiências a que o padre jesuíta foi submetido
Por Oscar D'Ambrósio
O problema é que Vieira toma defesa dos judeus, obtendo para eles a isenção do confisco dos bens pelo Santo Ofício, além de propor que Portugal ceda Pernambuco aos holandeses em troca da paz. Tais atitudes trazem compreensível impopularidade e o ódio da Inquisição. Ao correr o risco de ser expulso da Companhia de Jesus, aceita retornar ao Brasil como superior de uma missão localizada no Maranhão.
As palavras de Vieira continuam a lhe trazer antipatias. Ao defender os indígenas da exportação dos colonos, condena a ganância e a desumanidade dos escravocratas. O episódio resultou na expulsão dos jesuítas do Maranhão em 1661. O pior é que o retorno a Portugal ocorre num momento inadequado, pois, com a morte de D. João IV, Vieira perdera seu protetor, caindo nas malhas da Inquisição e dialogando com ela entre 1663 e 1668.
As acusações contra o padre têm como base o raciocínio exposto em Esperanças de Portugal, quinto império do mundo, primeira e segunda vidas de El-Rei D. João IV. Nessa carta, enviada do Maranhão a Dom André Fernandes, bispo do Japão, Vieira interpretava as trovas do sapateiro Bandarra, "profeta" falecido em 1545 que predizia para Portugal a conquista de Marrocos e o Quinto Império. Neste, o poder temporal caberia ao rei português e o espiritual, ao Papa.
Segundo Vieira, como D. João IV morrera antes de realizar as profecias de Bandarra, o rei ressuscitaria para ser o imperador de um novo império "em que todas as nações do Mundo hão de crer em Cristo Senhor nosso e abraçar a nossa Santa Fé Católica". O processo é demorado e o clérico passa parte dele preso, tendo cassado seu direito de pregar . A anistia somente ocorre após a deposição de D. Afonso VI.
Vieira parte então para Roma para limpar seu nome junto à Santa Sé, encantando os italianos por seu talento como orador e pregador, fascinando até mesmo a exilada rainha Cristina da Suécia, protetor de Descartes. Moveu ainda uma campanha de desmascaramento do Santo Ofício e, no final da vida, foi nomeado Visitador da Companhia de Jesus e se entregou ao trabalho de catequese de índios no Brasil.
Vieira parte então para Roma para limpar seu nome junto à Santa Sé, encantando os italianos por seu talento como orador e pregador, fascinando até mesmo a exilada rainha Cristina da Suécia, protetor de Descartes. Moveu ainda uma campanha de desmascaramento do Santo Ofício e, no final da vida, foi nomeado Visitador da Companhia de Jesus e se entregou ao trabalho de catequese de índios no Brasil.
continua na próxima postagem........
Texto extraído de Caderno de Sábado - JORNAL DA TARDE -
Data: Sábado - 6-1-1996
Jornal da Tarde pertencia ao jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO"
sábado, 16 de maio de 2015
PADRE ANTÔNIO VIEIRA.......
COMO VIEIRA ENFRENTOU A INQUISIÇÃO
Livro reúne transcrição de 30 exames e audiências a que o padre jesuíta foi submetido
Em Lições de eloquência nacional, o padre Lopes Gama (1791-1852) conta que Felipe Hortis, religioso mercenário de Madri, somente lia os sermões de Vieira de joelhos e, para justificar essa idolatria, dizia que "naquela reverente atitude mostrava os elogios que não sabiam explicar as vozes". Palavras no mesmo sentido também foram pronunciadas por numerosos críticos, unânimes em apontar o Padre Vieira como um representante perfeito do espírito barroco.
Ao publicar Os autos do processo de Vieira na Inquisição, a professora Adma Muhana realiza o amplo e árduo trabalho de reunir a transcrição dos 30 exames e audiências a que o padre português (1608-1697) foi submetido entre 1663 e 1667, além da documentação histórica proveniente da inquisição contida nas duas pastas do processo do clérico, hoje depositadas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa.
O material revela como Vieira enfrentou a intolerância do Santo Ofício. Os documentos históricos incluem atestados, consultas, mandatos, certidões, ordens e instruções reunidos para validar juridicamente o processo. Dessa forma, é possível perceber, por exemplo, que declarações do padre datadas de 1663, entre outros documentos só são anexadas ao processo após a prisão de Vieira em 1665, quando a inquisição busca todo tipo de prova contra o lisboeta.
Nascido em 1608, Antônio Vieira veio com a família para o Brasil aos seis anos e entrou para a Companhia de Jesus em 1623. Orador eloquente e culto, logo ganha destaque na comitiva brasileira que fora levar a adesão da colônia ano novo rei luso D. João IV. Tornou-se pregador-régio e ministro sem pasta, envolvendo-se em missões diplomáticas e travando contato com os protestantes holandeses e mantendo relação amistosa com os judeus.
continua na próxima postagem.....
Texto extraído de: Caderno de Sábado - JORNAL DA TARDE -
Sábado - 6-1-1996
Jornal da Tarde - pertencia ao jornal " O Estado de São Paulo "
domingo, 10 de maio de 2015
PARABÉNS ÀS MAMÃES........
DIA DAS MÃES
P A R A B É N S
ÀS MAMÃES.......
HOJE,
DIA 1O DE MAIO
DE 2015....
PARABÉNS.......PARABÉNS......PARABÉNS.......
yosinoli
10/05/2015
P A R A B É N S
ÀS MAMÃES.......
HOJE,
DIA 1O DE MAIO
DE 2015....
PARABÉNS.......PARABÉNS......PARABÉNS.......
yosinoli
10/05/2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA (03)
continuação da postagem anterior.....
Posteriormente, pela desagregação da monarquia dos visigodos, os árabes apoderaram-se da Península Ibérica, depois de vitoriosos sobre os visigodos. Os árabes, mouros, dominaram a Península, com exceção da região das Astúrias onde os não conformados (visigodos) se refugiaram e planejaram a reconquista.
O árabe foi a língua oficial; contudo, o latim (mais modificado ainda: romanço) continuou a ser a língua adotada pelos vencidos. Isto se explica pelo fato de o árabe ser um idioma completamente diferente do que falavam. Houve o respeito aos costumes dos vencidos. Diga-se que muito cristãos abraçaram os costumes dos árabes (moçárabes).
Não há dúvida de que desta convivência árabe a língua guarda até hoje muitas palavras.
Nesta região, acima referida, formou-se um dialeto chamado galaico-português. Galaico-português, porque não havia diferença entre o falar da Galiza e da região chamada Condado Portucalense. Mais tarde ocorreu a independência política do Condado Portocolense (1143) e com tal fato o português, separou-se do galego, constituindo-se em língua nacional.
pag. 38
Texto extraído do livro vol. 01
da coleção: BIBLIOTECA DA LÍNGUA PORTUGUESA - 15ª edição, ampliada, revisada e atualizada
Alpheu Tersariol
Lisa - Livros Irradiantes S/A.
São Paulo - Brasil
1971
Texto extraído do livro vol. 01
da coleção: BIBLIOTECA DA LÍNGUA PORTUGUESA - 15ª edição, ampliada, revisada e atualizada
Alpheu Tersariol
Lisa - Livros Irradiantes S/A.
São Paulo - Brasil
1971
domingo, 3 de maio de 2015
ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA (02)
continuação....
O PORTUGUÊS VEM DO LATIM VULGAR
O PORTUGUÊS VEM DO LATIM VULGAR
Sabe-se que o latim era uma língua corrente de Roma. Roma, destinada pela sorte e valor de sua base, conquista, através de seus soldados, regiões imensas. Com as conquistas vai o latim sendo levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos colonos, pelos homens de negócio. As viagens favoreciam a difusão do latim.
Primeiramente o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e Sardenha, pelas províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela Espanha, pelo norte e nordeste da Récia, pelo leste da Dácia. O latim se difundiu acarretando falares diversos de conformidade com as regiões e povoados, surgindo daí as línguas românicas ou novilatinas.
Românicas porque tiveram a mesma origem: o latim vulgar. Essas línguas são, na realidade, a continuação do latim vulgar. As línguas românicas são: português, espanhol, catalão, provençal, francês, italiano, rético, sardo e romano.
No lado ocidental da Península Ibérica o latim sentiu certas influências e apresentava características especiais que o distinguiam do "modus loquendi" de outras regiões onde se formavam e se desenvolviam também as línguas românicas. Foi nesta região ocidental que se fixaram os suevos. Foram os povos bárbaros que invandiram a Península, todos de origem germânica. Sucederam-se nas invasões os vândalos, os suevos (ficaram-se no norte da Península que mais tarde pertenceria a Portugal), os visigodos. Esses povos eram atrasados de cultura. Admitiram os costumes dos vencidos juntamente com a língua regional.
É normal entender que a influência desses povos bárbaros foi grande sobre o latim que aí se falava, nessa altura bastante modificado.
pag. 37
continua na próxima postagem.....
Texto extraído do livro vol. 01
Coleção: Biblioteca da Língua Portuguesa
pag. 37
continua na próxima postagem.....
Texto extraído do livro vol. 01
Coleção: Biblioteca da Língua Portuguesa
sábado, 2 de maio de 2015
ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Derivou-se o nosso idioma, como língua românica, do latim vulgar.
É bastante difícil conhecer a língua portuguesa dos povos habitantes da Península Ibérica antes de os romanos dela se apossarem.
Os romanos ocuparam a Península Ibérica no século III antes de nossa Era. Contudo, ela só é incorporada ao Império no ano de 197 antes de Cristo. Tal fato não foi pacífico. Houve rebeliões contra o jugo romano.
O latim, língua dos conquistadores, foi paulatinamente suplantando a dos povos pré-latinos. "Os turdetanos, e mormente os ribeirinhos do Betis, adotaram de todo os costumes romanos, e até já nem se lembram da própria língua." (Estrabão).
O latim implantado na Península Ibérica não era o adotado por Cícero e outros escritores da época clássica. Era sim o denominado latim vulgar. O latim vulgar era de vocabulário reduzido, falado por aqueles que encaravam a vida pelo lado prático sem as preocupações estilísticas do falar e do escrever.
O latim clássico foi conhecido também na Península Ibérica, principalmente nas escolas. Atestam tal verdade os naturais da Península: Quintiliano e Sêneca.
continua na próxima postagem
pag. 36
Texto extraído da coleção: Biblioteca da Língua Portuguesa - vol. 01
ALPHEU TERSARIOL
Origem da Língua Portuguesa
15ª edição, ampliada, revisada e atualizada
LISA - LIVROS IRRADIANTES S.A.
São Paulo - Brasil
1971
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