sábado, 30 de julho de 2016
OLIMPÍADA DO RIO 2016....
Estamos na contagem regressiva
Para o início da Olimpíada 2016
No Rio de Janeiro.....
Estamos
Na expectativa de que o Brasil faça
Uma
Bela Olimpíada.
Medalhas.....
Bem, medalha
É importante
Mas, participar com
Dignidade
E mais importe.....
Bem, eu acho.....
É bonito ver o mundo
Se reunir
Em um determinado país
Para um evento como esse,
"OLIMPÍADA"
A Olímpiada terá o seu início
No dia 05/08/2016.
yosinoli
julho/2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
C H U V A
C H U V A
(Edvete da Cruz Machado)
Quando é tempo de chuva,
gosto muito de ouvir
o plic... plic... dos pingos,
lá no telhado a cair.
Plic... plic... diferente
irei depois escutar,
quando, no meu guarda-chuva,
os pingos forem tocar.
Lá fora, a chuva bem forte
acho que não vai parar.
Mas tenho que ir à escola,
pois não gosto de faltar.
Calçarei minhas galochas,
irei bem agasalhado,
fugirei das poças dágua,
Caminhando com cuidado.
Já vesti o agasalho,
as luvas e o chapeuzinho;
estou pronto pra sair,
andando bem ligeirinho,
Apanhei meu guarda-chuva,
que mais parece um telhado.
É tão grande que me cobre,
mesmo com alguém do lado.
Vou juntar-se àquele grupo
muito alegre e colorido;
porque, para a criançada,
chuva até que é divertido.
Mas eu tenho muita pena
do coitado do Totó;
não tem casaco, não tem luvas,
sua roupa é pêlo só.
pag. 157
("Mundo da criança".)
Poema extraído do livro:
Língua e Literatura Brasileira
Vol. 1
EDITORA F.T.D. S/A.
julho/1966
sábado, 23 de julho de 2016
RELEMBRANDO JOVEM GUARDA ...... IÊ...IÊ.....IÊ (02)
continuação......
Década de 60.....
Jovem Guarda...
Iê...Iê...Iê.....
Muitas músicas
Lindas
Para ouvir
E cantar
(No banheiro)
.............................
.............................
Incrível!....
Parece até que foi ontem....
No entanto,
Já se passaram
Mais de 50 anos.....
Festa de Arromba....
She loves you
Exército do Surf
Pobre menina
E muitas outras
Outras bonitas
Músicas.....
Assim
O passado
Se torna presente
Em nossa reunião
De familia....
-Bem, na minha memória-
Quantas recordações:
Uma delas,
Almoços familiares.....
- Pais, irmãos.....
Sim,
Era muito bom....
Ah!.....
Éramos todos jovens....
Todos
Jovens......
"OUVINDO AS MÚSICAS DA JOVEM GUARDA
E
IÊ....IÊ...IÊ"
yosinoli
julho/2016
Década de 60.....
Jovem Guarda...
Iê...Iê...Iê.....
Muitas músicas
Lindas
Para ouvir
E cantar
(No banheiro)
.............................
.............................
Incrível!....
Parece até que foi ontem....
No entanto,
Já se passaram
Mais de 50 anos.....
Festa de Arromba....
She loves you
Exército do Surf
Pobre menina
E muitas outras
Outras bonitas
Músicas.....
Assim
O passado
Se torna presente
Em nossa reunião
De familia....
-Bem, na minha memória-
Quantas recordações:
Uma delas,
Almoços familiares.....
- Pais, irmãos.....
Sim,
Era muito bom....
Ah!.....
Éramos todos jovens....
Todos
Jovens......
"OUVINDO AS MÚSICAS DA JOVEM GUARDA
E
IÊ....IÊ...IÊ"
yosinoli
julho/2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
RELEMBRANDO JOVEM GUARDA......IÊ..IÊ...IÊ....(01)
Década de 60......
Está no ar
O programa:
-OS BROTOS COMANDAM-
Vejam só que festa de arromba
No outro dia eu fui parar
Presentes no local,
O rádio e a televisão
Cinema mil jornais
Muita gente, confusão
Quase não consigo
Na entrada chegar
Pois a multidão
Estava de amargar
.................................................
.................................................
She loves you, yeah yeh yeh
She loves you, yeh yeh yeh
She loves you, yeh yeh yeh yeh
You thing you've lost your love
Well I sow her yesterday-yi-yay
It's you she's thinking of
And she told me what to say-yi-yay
She says she loves you and you know that
Can't be bad
Yes, she loves you and you know you should be glad
........................................................
........................................................
........................................................
Nós somos jovens
Jovens, jovens
Somos o exército do surf
Sempre a cantar
(sempre a cantar)
Vamos deslizar
(vamos deslizar)
E quem não souber
(e quem não souber)
Eu vou ensinar
Vou dizer porque
(vou dizer porque)
Amo tanto o mar
(amo tanto o mar)
Balançando assim
Você junto a mim
Vivo a cantar
Nós somos jovens
.......................................
.......................................
Pobre menina não tem ninguém
Pobre menina não tem ninguém
tão pobrezinha ela mora em um barracão
a mim não interessa quem sejam seus pais
porque pobre menina eu te quero demais
vive mal vestida em seu bairro a vagar
em toda sua vida só tem feito chorar
como num conto de fadas nós vamos casar
e então toda tristeza vai acabar
vai acabar.....
continua na próxima postagem.....
sábado, 9 de julho de 2016
UMA PEQUENA PAUSA.....
Uma pequena pausa
Nos dias: 16 e 17
Deste mês.....
Nesses dias
Não postarei....
Voltarei a postar
No dia 23/07.....
..................................
..................................
..................................
Encontro familiar....
Vai ser muito
Bom.....
Bom mesmo.....
Estar com todos os irmãos.....
Juntos.....
E jogar
Conversa
Fora......
yosinoli
julho/2016
Nos dias: 16 e 17
Deste mês.....
Nesses dias
Não postarei....
Voltarei a postar
No dia 23/07.....
..................................
..................................
..................................
Encontro familiar....
Vai ser muito
Bom.....
Bom mesmo.....
Estar com todos os irmãos.....
Juntos.....
E jogar
Conversa
Fora......
yosinoli
julho/2016
sexta-feira, 8 de julho de 2016
MÁRIO DE ANDRADE E A MÚSICA (15)
continuação......
Em resumo, o intérprete ideal - como o ouvinte ideal - seria para o nosso autor aquele que está "disposto a amar". E que diante de qualquer manifestação artística "sabe se despojar das verdade adquiridas, dos preconceitos acumulados dos ídolos de toda espécie" e pôr-se em estado de receptividade, "livre dos preconceitos que adquiriu por tradição e por veneração e não pela exata compreensão do passado".
Foi esta atitude crítica aberta e apaixonada que caracterizou Mário de Andrade, manifestando-se no convívio, na correspondência, na obra, na sala de aula. Tendo construído uma vida admirável de escritor, jamais se envaideceu do seu ofício. Tendo passado a vida estudando, se proclama um homem sem memória, que não guardou nem a milésima parte do que aprendeu. "Eu sou o tipo do sujeito que não sabe", exclama com orgulho já no fim da vida.
-Louvemos, como ele faz, essa "ignorância transcendente do mundo humano, suas leis e suas normas", que o afastou da erudição, para conservá-lo na "deliciosa sensação criadora", no "mundo" de perene descobrimentos e invenção em que viveu. É com essa disposição de espírito, que devemos ler as anotações de mocidade que Flávia Camargo Toni organizou com afetuosa dedicação.
Gilda de Mello e Souza é professora
aposentada da USP e autora de "O espírito das roupas",
editora Cia. das Letras
Texto extraído de "Caderno de Sábado"
Jornal da Tarde
Data: Sábado - 6-1-96
Jornal da Tarde
pertencia ao jornal
"O ESTADO DE SÃO PAULO
sábado, 2 de julho de 2016
MÁRIO DE ANDRADE E A MÚSICA (14)
continuação.....
É natural que concebendo a obra-de-arte como o lugar em que a unidade do ser se refaz, ele dê primazia à obra colocando-a acima da fragilidade e indeterminação do criador. É natural que considere a obra-de-arte mais importante que o criador.
Uma vez concluída e posta em circulação, a obra se desliga de quem a gerou, como o filho emancipado se desliga do pai. Mas para que a mensagem de que ela é portadora se atualize e se comunique, é preciso que entre ela e o ouvinte se interponha um intermediário, a figura nova do intérprete. - A interferência indispensável do intérprete não irá instalar, no cerne da manifestação musical, um elemento perturbador, uma discordância entre a intenção do criador e a verdade do executante? Pois a interpretação pode ser de dois tipos: passiva, e neste caso aderir à visão iniciador do criador, e traidora, projetando na obra o temperamento e a criatividade do executante. Qual a interpretação mais aconselhável? - Ambas, responde nosso autor, pois as duas se justificam, se intérprete é sincero e tem, realmente, o que dizer. "O papel do intérprete é nobilíssimo e suas traições relativas", conclui.
Mário de Andrade é bem mais reticente diante de uma terceira hipótese, onde talvez aflore um resquício de sua concepção antipersonalista da Arte - a do criador que se institui intérprete da própria obra. Segundo ele, o conhecimento mais profundo da obra, ao contrário do que se supõe - não representa uma vantagem. Na medida em que o criador conhece a gênese do trabalho, tende a recriá-lo desde a formação, sublinhando pormenores inúteis, intenções que só ele valoriza e esquecendo que a obra deve ser interpretada como uma síntese.
continua na próxima postagem......
Texto extraído de Caderno de Sábado
Jornal da Tarde
Data: Sábado - 6-1-96
Jornal da Tarde
pertencia ao jornal
"O ESTADO DE SÃO PAULO"
sexta-feira, 1 de julho de 2016
MÁRIO DE ANDRADE E A MÚSICA (13)
continuação.....
São quatro as entidades que compõem a manifestação musical: o criador, a obra-de-arte, o intérprete e o ouvinte. Ao contrário do que se poderia imaginar - tratando-se de uma Estética do criador - essas entidades não se relacionam de acordo com uma ordem decrescente de importância, mas são praticamente equivalentes. O criador, por exemplo, não é concebido como o ser excepcional que aparece na imagem do senso comum. É um homem como os outros, que se distingue da mediania antes por carência que por excesso de força. De certo modo representa uma forma enfraquecida de humanidade, pois sendo tímido é menos vital e afirmativo; sendo sonhador, é menos integrado à vida prática. É sobretudo um ser desarmônico, que não possuindo a unidade de corpo e espírito do homem comum, vive numa espécie de desdobramento contínuo da personalidade, numa superposição de duas vidas distintas, ou melhor, diferentes. E só atinge a integridade vital no domínio do espírito, na "permanente dádiva de si mesmo" que realiza através da obra-de-arte.
Quem quer que tenha familiaridade com a obra de Mário de Andrade, que conheça bem a correspondência, sobretudo as cartas mais íntimas em que esmiúça com volúpia os meandros de sua personalidade, reconhece nessa caracterização do criador a projeção de sua própria realidade.
"Eu sou um ser como que dotado de duas vidas simultâneas, como os seres dotados de dois estômagos" - declara a Oneyda Alvarenga - " O que mais me estranha é que não há consecutividade nessas duas vidas - o que seria mais ou menos comum (...). Há completa disparidade, uma sofrida e a outra incapaz de qualquer espécie de dor (...). A verdade é que são vidas dispares, que não buscam entre si a menor espécie de harmonia, incapazes de se amelhorarem um pelo auxílio da outra".
continua da próxima postagem.....
Texto extraído de: "Caderno de Sábado"
Jornal da Tarde
Data: Sábado - 6-196
Jornal da Tarde
Pertencia ao jornal
"O ESTADO DE SÃO PAULO"
"Eu sou um ser como que dotado de duas vidas simultâneas, como os seres dotados de dois estômagos" - declara a Oneyda Alvarenga - " O que mais me estranha é que não há consecutividade nessas duas vidas - o que seria mais ou menos comum (...). Há completa disparidade, uma sofrida e a outra incapaz de qualquer espécie de dor (...). A verdade é que são vidas dispares, que não buscam entre si a menor espécie de harmonia, incapazes de se amelhorarem um pelo auxílio da outra".
continua da próxima postagem.....
Texto extraído de: "Caderno de Sábado"
Jornal da Tarde
Data: Sábado - 6-196
Jornal da Tarde
Pertencia ao jornal
"O ESTADO DE SÃO PAULO"
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