sábado, 25 de abril de 2015
DIA DO TRABALHADOR
AOS TRABALHADORES:
"PRIMEIRO
DE
MAIO"
REGADOS DE
ESPERANÇA
DE UM
BRASIL MAIS
JUSTO.......
E ........................
E ...........................
E ...........................
E, TAMBÉM
MENOS NOTÍCIAS RUINS
EM JORNAIS, REVISTAS, TELEVISÃO,
QUE HOJE
ENTRISTECEM A NAÇÃO BRASILEIRA.
yosinoli
abril/2015
CREIO EM VÓS, MOCIDADE (02)
continuação da postagem anterior,,,,,,,,
Saudade que o tempo encanta
Ao longo dos corredores,
Nas classes cor do silêncio,
Na euforia dos recreios,
No milagre da amizade,
Nas alegrias do esporte
Nas grandes meditações,
Pela prece e pelo bem
Que trazeis em vossas almas,
Pela força e pelo amor
Que surgem de vossas vidas,
Pela bandeira de ardor
Que plantareis nas montanhas,
Pelo futuro menino
Que trazeis em vossas mãos,
Pela Pátria que depende
Do dom de vossos destinos,
Por hoje, amanhã, por sempre,
Entre o efêmero dos dias
E a glória da eternidade,
Creio em vós - ó mocidade!
pag. 09 - 10
Poema extraído da coleção: Língua e Literatura Brasileira - vol. 3
Editora F.T.D. S/A.
Gilio Giacomozzi
Saudade que o tempo encanta
Ao longo dos corredores,
Nas classes cor do silêncio,
Na euforia dos recreios,
No milagre da amizade,
Nas alegrias do esporte
Nas grandes meditações,
Pela prece e pelo bem
Que trazeis em vossas almas,
Pela força e pelo amor
Que surgem de vossas vidas,
Pela bandeira de ardor
Que plantareis nas montanhas,
Pelo futuro menino
Que trazeis em vossas mãos,
Pela Pátria que depende
Do dom de vossos destinos,
Por hoje, amanhã, por sempre,
Entre o efêmero dos dias
E a glória da eternidade,
Creio em vós - ó mocidade!
pag. 09 - 10
Poema extraído da coleção: Língua e Literatura Brasileira - vol. 3
Editora F.T.D. S/A.
Gilio Giacomozzi
CREIO EM VÓS, MOCIDADE
CREIO EM VÓS, MOCIDADE
(Paulo Bonfim)
PAULO BONFIM, membro da Academia Paulista de Letras. Oração pronunciada, no Colégio Arquidiocesano de São Paulo, na qualidade de Paraninfo, em 5 de dezembro de 1963.
Creio em vós, ó mocidade,
Em vossos gestos de sonho,
Em vossos rumos audazes,
Em vossos céus de esperança,
No brilho de vossos olhos,
No calor de vosso sangue,
Na altura de vosso ideal,
Na certeza que ilumina
A glória de vossos passos,
Na bondade que palpita
Em todos os corações,
Na poesia que é protesto
Em vossos lábios inquietos,
Na terra que se faz alma
Chamando por vossos passos!
No instante de tantas dúvidas
Vós sois a nossa certeza,
No momento de descrença
A crença revive em vós,
Na hora de grande angústia,
Nossos clarins de alegria!
Neste solo, nesta casa
Povoada de evocações,
Algo de vós permanece
Ao lado de vossos mestres,
Presença de vossa ausência,
continua na próxima postagem
domingo, 19 de abril de 2015
A CABEÇA DE TIRADENTES
A CABEÇA DE TIRADENTES
"Lá se foi por esses montes
o homem de olhos espantados
a derramar esperanças
por todos os lados.
........................................
Por aqui passava um homem....
- e como o povo se ria! -
No entanto, à sua passagem,
tudo era como alegria.
Mas ninguém mais se está rindo
pois talvez ainda acontença
que ele por aqui volte,
ou que volte sem cabeça...
(Pobre daquele que sonha
fazer bem - grande ousadia -
quando não passa de alferes
de cavalaria!)
Por aqui passava um homem...
- e como o povo se ria."
pag. 79
(Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência)
Texto extraído do livro "TIRADENTES"
Edgard Luiz de Barros
Editora Moderna
OBSERVAÇÃO: Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril de 1792....
Nome: José Joaquim da Silva Xavier
sábado, 18 de abril de 2015
22 DE ABRIL DE 1500
O DESCOBRIMENTO
(Reis Carvalho)
REIS CARVALHO - Escritor e poeta brasileiro, autor de um excelente livro de poesias de caráter patriótico e didático: Os Feriados Brasileiros.
Era o tempo propício, à maruja valente,
que o Tenebroso Mar, sem medo, ia sulcando:
Colombo descobria o Novo Continente,
Gama dobrara o cabo, as Índias revelando.
Neste ciclo imortal, o Brasil, de repente,
por acaso ou destino, eis que surge, avultando
adiante de Cabral como resplandecente,
fantástica visão, o olhar lhe deslumbrando.
A terra, o céu, a flora, a fauna, a natureza
toda, esplêndida, ideal, como jamais foi vista
ostenta em Vera Cruz o império da Beleza.
O selvagem senhor do solo, alma infantil,
acolhe o ocidental que as tabas lhe conquista,
e nasce para o mundo a terra do Brasil.
pag. 128
pag. 128
("Os Feriados Brasileiros")
Extraído do livro "LÍNGUA E LITERATURA BRASILEIRA" - vol. 01
Editora F.T.D. S.A.
Floriano Tescarolo
Gilio Giacomozzi
Extraído do livro "LÍNGUA E LITERATURA BRASILEIRA" - vol. 01
Editora F.T.D. S.A.
Floriano Tescarolo
Gilio Giacomozzi
OBSERVAÇÃO: Monte Pascoal em 22.04.1500; Ilha de Vera Cruz; Terra de Santa Cruz e finalmente BRASIL!.......
domingo, 12 de abril de 2015
POESIA CONCRETA (03)
continuação......
branco branco branco branco
vermelho
estanco vermelho
espelho vermelho
estanco branco
Haroldo de Campos
______________________________________________________________________
VVVVVVVVVV
VVVVVVVVVE
VVVVVVVVEL
VVVVVVVELO
VVVVVVELOC
VVVVVELOCI
VVVVELOCID
VVVELOCIDA
VVELOCIDAD
VELOCIDADE
Augusto de Campos
_____________________________________________________________________
américa do sul
américa do sol
américa do sal
Oswald de Andrade
_____________________________________________________________________
José foi visitar a noiva,
que morava no 1º andar
escada;
a
alegre
Subiu
Mas, lá em cima, estava
o pai da moça.
Desceu
assim
a
Vão Gôgo
Vão Gôgo: pseudônimo de Millôr Fernandes
____________________________________________________________________
Texto extraído da LÍNGUA E LITERATURA BRASILEIRA - volume 7
Editora F.T.D. S/A
WAGNER RIBEIRO
Marista
branco branco branco branco
vermelho
estanco vermelho
espelho vermelho
estanco branco
Haroldo de Campos
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VVVVVVVVVV
VVVVVVVVVE
VVVVVVVVEL
VVVVVVVELO
VVVVVVELOC
VVVVVELOCI
VVVVELOCID
VVVELOCIDA
VVELOCIDAD
VELOCIDADE
Augusto de Campos
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américa do sul
américa do sol
américa do sal
Oswald de Andrade
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José foi visitar a noiva,
que morava no 1º andar
escada;
a
alegre
Subiu
Mas, lá em cima, estava
o pai da moça.
Desceu
assim
a
escada;
Vão Gôgo
Vão Gôgo: pseudônimo de Millôr Fernandes
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Texto extraído da LÍNGUA E LITERATURA BRASILEIRA - volume 7
Editora F.T.D. S/A
WAGNER RIBEIRO
Marista
OBSERVAÇÃO: No suplemento literário do dia 04 de janeiro de 1957, pode-se apreciar a crítica literária de Luiz Martins sobre poesia "Concreta".
No acervo de "O Estado de São Paulo" pode-se verificar o suplemento literário....
A POESIA CONCRETISTA
Luis Martins
Inicia-se assim a crítica literária no "Suplemento Literário" do dia 04/01/1957 - pag. 38:
Na realidade, não é nova a experiência concretista na poesia, se a julgarmos pelos "quadros" recentemente expostos no Museu de Arte Moderna.
Se digo "quadros", e não poemas, é porque uma das ambições, manifestamente expressa, dos jovens expositores, é a de despojar a realização poética de todos os elementos tradicionais da espécie poema e de todos os valores inerentes à própria essência da literatura.
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Vale a pena conferir a critica literária de Luis Martins, acessando o acervo de "O Estado de São Paulo" do dia 04.01.1957.........
POESIA CONCRETA (02)
continuação....
Certos poemas futuristas de Marinetti, como a clássica reprodução de uma batalha, feita sob a forma de carta geográfica, sem nenhuma intenção de concatenação descritiva do tema que se propõe explorar, mas destinada a impressionar "visualmente" o espectador pelo dinamismo das palavras e de simples letras dispostas no papel como se fossem elementos constitutivos de uma composição plástica (1).
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Segundo Haroldo de Campos, um dos corifeus do movimento concretista no Brasil, "o Poema Concreto aspira a ser composição de elementos básicos da linguagem, organizados ótico-acusticamente no espaço gráfico, por fatores de proximidade e semelhança, como espécie de ideologia para dada emoção, visando à apresentação direta - presentificação - do objeto".
Eis alguns poemas concretos, apresentados por Décio Pignatari em Poesia Concreta (Suplemento Literário de "O Estado de São Paulo).
Além de Haroldo de Campos, autor de Auto do Possesso (1950), citam-se como concretistas: Décio Pignatari, autor de O Carroussel (1950); Augusto de Campos, autor de O Rei menos o rei (1951) - os três, coautores de Noigandres, 1, 2, e 3.
Wladimir Dias Pino, Ferreira Gullar, Reynaldo Jardim e outros aderiram ao movimento; mas, em breve, se diferenciaram dos companheiros da primeira hora, buscando uma expressão que ultrapassasse a mera organização geométrica. Para estes neoconcretos , assim se chamam eles, "a página não é um espaço a priori dentro do nascimento do poema, de sua estrutura....."Tanto os concretos como os neoconcretos baniram da poesia o verso e a linguagem descritiva.
continua na próxima postagem........
O texto foi extraído do livro: Língua e Literatura Brasileira-vol.07
Editora F.T.D. S/A.
WAGNER RIBEIRO
Marista
Eis alguns poemas concretos, apresentados por Décio Pignatari em Poesia Concreta (Suplemento Literário de "O Estado de São Paulo).
Além de Haroldo de Campos, autor de Auto do Possesso (1950), citam-se como concretistas: Décio Pignatari, autor de O Carroussel (1950); Augusto de Campos, autor de O Rei menos o rei (1951) - os três, coautores de Noigandres, 1, 2, e 3.
Wladimir Dias Pino, Ferreira Gullar, Reynaldo Jardim e outros aderiram ao movimento; mas, em breve, se diferenciaram dos companheiros da primeira hora, buscando uma expressão que ultrapassasse a mera organização geométrica. Para estes neoconcretos , assim se chamam eles, "a página não é um espaço a priori dentro do nascimento do poema, de sua estrutura....."Tanto os concretos como os neoconcretos baniram da poesia o verso e a linguagem descritiva.
continua na próxima postagem........
O texto foi extraído do livro: Língua e Literatura Brasileira-vol.07
Editora F.T.D. S/A.
WAGNER RIBEIRO
Marista
sábado, 11 de abril de 2015
POESIA CONCRETA
POESIA CONCRETA
(Wagner Ribeiro)
A arte do nosso século, pelo seu lado teórico, tem sido principalmente um impressionante desfile de ISMOS.
Aos três ou quatro grande ismos do século dezenove - romantismo, realismo, simbolismo - já podemos opor com orgulho, com apenas meio século de existência, quase uma dezena de ismos indiscutivelmente nossos: expressionismo, fauvismo, futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, abstracionismo. Mas não sorriam, os senhores; é assim que vai mudando, para melhor ou para pior não só a nossa música ou o nosso verso, mas até a capa das nossas revistas e o tecido das nossas cortinas.
Concretismo é a última dessas palavras a nos soar insistentemente aos ouvidos. O concretismo pictórico e musical são movimentos universais, suficientemente definidos para quem se dá ao trabalho de acompanhar o vaivém constante da arte. Mas poesia concreta. Concretismo em poesia? Poesia não será feita de palavras e haverá coisa mais abstrata - ao contrário do nome e da cor - do que a palavra? Não é evidentemente, o que pensam os nossos jovens concretistas nacionais (1).
continua na próxima postagem....
(1) Suplemento Literário de "O Estado de São Paulo" de 1º de junho de 1957.
Texto extraído da Língua e Literatura Brasileira - vol. 7 - pag. 263
EDITORA F.T.D. S/A.
OBSERVAÇÃO: Suplemento Literário de "O Estado de São Paulo" de 1º de junho de 1957 pode ser verificado, pesquisando no acervo de "O Estado de São Paulo"; apondo essa data, ou seja, 01/06/1957.
sábado, 4 de abril de 2015
UMA PEQUENA PAUSA......
" UMA PEQUENA PAUSA: HOJE E AMANHÃ "
COM A GRAÇA E BENÇÃO DE DEUS:
FELIZ PÁSCOA!.....
yosinoli
04.04.2015
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