quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
FELIZ 2015!........
F E L I Z
A N O N O V O !
2 0 1 5
COM MUITA
PAZ E AMOR NO CORAÇÃO....
yosinoli
01/01/2015
domingo, 28 de dezembro de 2014
VAMOS FALAR DE POESIA?........
Como estavas feliz naquela noite de réveillon.
Teus olhos, lindos, reverberavam
-Candidamente-
O vestido,
Alvo, com alguns fios dourados,
Assentava em teu corpo,
Emoldurando, tão bem, como nunca,
-Até então-
Oh!... Amor da minha vida,
Nunca te havia visto como naquela noite...
-Encantada-
"FELIZ ANO NOVO"
Assim teus lábios pronunciaram........
yosinoli
década de 70
sábado, 27 de dezembro de 2014
2 0 1 5 está chegando....
O movimento em São Paulo
No final de Ano
É bem diferente....
No Natal as pessoas
Vão às compras em
Maior número....
Já no final de Ano,
Não.
-A cidade fica pacata-
Sem aquele movimento de vai e vem da população paulistana.
Dá-nos a impressão
Que a grande metrópole está em fase de hibernação....
Sim.... ela está hibernando...
Para acordar bem disposta em 2015...
Então,
Então......
F E L I Z
A N O
N O V O:
"PAZ E AMOR EM 2015"
S A LVE
2 0 1 5!!!!!!!!!!!!!!
yosinoli
dezembro/2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
SILENT NIGHT
FELIZ NATAL!
FELIZ NATAL! FELIZ NATAL!
SILENT NIGHT
THE CARPENTERS
Silent Night
Holy Night
All is calm
All is brigt
Round your virgin
Mother and child
Holy infant so tender and mild
Sleep in heavenly Peace
Sleep in heavenly Peace
FELIZ NATAL! FELIZ NATAL!
Silent Night
Holy Night
All is calm and bright
Glories stream from heaven afar
Heavenly horts sing allelluia
Christ the Savior is born
Christ the Savior is born
Silent Night
Holy Night
Son of God
Love's pure light
Radiant beams from thy holy face
With the down of redeeming grace
Jesus, Lord at thy birth
Jesus, Lord at thy birth
FELIZ NATAL! FELIZ NATAL!
The Carpenters
Na voz de Karen Anne Carpenters
FELIZ NATAL!
Obs.: Pode ser ouvido, sintonizando: Kboing....
www.kboing.com.br
músicas para ouvir
Pode ser ouvido a música "Silent Night" e outras de "The Carpenters"
Procure: The Carpenters...
O cérebro humano, mais um artista do que um administrador (04)
continuação....
A idéia de que a linguagem comunica na base de um sim ou não nos leva à idéia de que a linguagem não apenas sintetiza, mas viabiliza, realiza conteúdos, e ambas essas operações são entendidas como mediações de uma gramática.
A linguagem é forma
essencial da experiência. O melhor dela,
sua criatividade, está em sua reação com universo
Isso, que tem lógica, não deixa de conter um mito. Porque reforça a tese de uma autonomia da linguagem, defendida por boa parte da linguística e da teoria da comunicação. Del Nero, ao contrário, parte da idéia de que a linguagem é a forma do inteiro processo mental, efetivada entre a dinâmica do cérebro e da cultura. A gramática, portanto, não viria ao caso para aquilo que Del Nero tem em vista, ou seja, a possibilidade de fazer, da compreensão da mente, uma forma de intervenção humana que vise a tirar o homem dos mitos em que ele tem metido para desgraçar a sua vida, e a dos outros. Se a estrutura ou a gramática de uma língua fosse relevante para se viabilizar a felicidade, nós já teríamos percebido isso há muito tempo. Por certo, existe uma criatividade das línguas. Mas que só vale para as línguas. Não resolve problemas. Não nos faz compreender a vida. Em O Sítio da Mente, a linguagem é forma essencial da experiência. O melhor dela, sua criatividade, está em sua "química" reação com o universo, e isto é mediado pela ação do cérebro. Não que cérebro seja "bonzinho"; ele depende da alimentação que tenha, dos conteúdos que lhe são oferecidos. Dependendo do caso, nós podemos viciá-lo, danificá-lo, e a despeito de usarmos a mais "sofisticada" das linguagens. O cérebro terá, portanto, certa dimensão ética. Seu desejo é entender, multiplicar, criar. É verdade que ele tem o gênio da administração. No entanto, ele é mais um artista do que um operador. Repetir é uma de suas possibilidades. Mas sua vocação é inventar. Por isso é que Del Nero insiste em que o trabalho do cérebro não é ficar distinguindo o certo do errado. Não. O cérebro responde a situações do mundo, abrindo-nos um painel de constelações, de possibilidades, ou, como diz Del Nero, abrindo-nos para as infinitas formas do "talvez", as únicas que podem fazer predições e trazer de fato novidades. E essas novidades não são frescuras de futurista. São essenciais para a saúde. A vida mental é um rio de hipóteses. Não existiriam hábitos perfeitos. Toda repetição se deixa atravessar por um "talvez". E boa parte dos males de nosso tempo estaria na ocultação desse princípio, e na violência que se ostenta contra ele. É ler o livro para ver.
Antônio Medina Rodrigues é professor de língua e literatura grega na USP
Texto extraído do "Jornal da Tarde" de Sábado - 31-5-97
Jornal da Tarde pertencia ao jornal " O ESTADO DE SÃO PAULO"
Antônio Medina Rodrigues é professor de língua e literatura grega na USP
Texto extraído do "Jornal da Tarde" de Sábado - 31-5-97
Jornal da Tarde pertencia ao jornal " O ESTADO DE SÃO PAULO"
O cérebro humano, mais um artista do que um administrador (03)
continuação.....
Nada de estranhar, portanto, a importância que Del Nero atribui ao trabalho dos sinais dos símbolos e à nova proposta das ciências cognitivas. O livro tem cinco partes: a fôrma cerebral (1), forma e conteúdo mental (II), e a mente alterada (III), a mente organizada (IV) e a mente sitiada (V). A linguagem atravessa a todas elas, como um elo contínuo, algo como que reproduzindo, por analogia, o que fazem os neurônios e as sinapses, quando levam para o cérebro as formas que devem reprogramá-lo, com vistas à eficácia criadora do homem. A idéia de que a mente é sempre criadora (associada à ameaça de parar de sê-lo) é uma das peças centrais de O Sítio da Mente. Porque a cultura ou pode multiplicar as mentes ou pode acabar com todas elas. Portanto, a cultura tem papel determinante. Sua vocação, como a do cérebro, é a produção da contínua novidade, e esta não é a condição de A ou B, mas a da própria estrutura do mundo, onde a descontinuidade é o traço essencial. Pois a linguagem não pode repetir. Ela qualifica a experiência, é a experiência.
Del Nero amplia o conceito de linguagem. Isso implica uma crítica da linguagem. Ampliar é refazer, ultrapassar. Por certo, a linguagem qualifica a experiência, vale dizer, nosso encontro com o mundo. Mas como qualifica a experiência? Como a linguagem pode melhorar a nossa vida se ela não passa de um instrumento para se dizer o real? Esse é âmbito da crítica.
A esse respeito, as observações do livro são esclarecedoras. Para Del Nero, a linguagem não apenas comunica, mas "produz" o homem. Comunicar, no caso, valeria por "asseverar", ou seja, dizer sim, ou não a um conteúdo ou proposição. Na vida a toda hora, nós afirmamos ou negamos, mesmo que de boca fechada. Mas o tipo de programa em que se afirma ou se nega coisa seria bem menos vital e criativo do que as "pinturas" que o cérebro desenha em nossa mente, e nós não percebemos. Essas figuras, constituídas de milhares de outras, é que dariam base a uma verdadeira álgebra de relações, por meio dos quais o cérebro formula hipóteses de compreensão do mundo. É o que Del Nero entende como a função icônica da mente humana. É uma visão antigramatical. Até mesmo antiocidental.
continua na próxima postagem.....
domingo, 14 de dezembro de 2014
O CÉREBRO HUMANO, MAIS UM ARTISTA DO QUE UM ADMINISTRADOR (02)
continuação de 01
O conceito de mente, contudo, parece ter o destino dos conceitos de futebol ou do sexo: todos julgam entender um pouco. Porque a mente nos é íntima. Nem precisamos apalpá-la. Ela não se aumenta nunca. Quem pode saber dela melhor do que nós? O que Del Nero nos mostra , em relação a tal ingenuidade, é que a mente só nos é íntima naquilo que ela expede, concede como nossa intimidade. De resto, não temos intimidade com ela, somos leigos. E aí se define também o campo do transcendental.
O Sítio da Mente é um livro que procura mostrar a interdependência entre nossos processos mentais e o trabalho cerebral. Mas não fica por aí. Assim como a mente não é nossa cúmplice, o cérebro também não é um órgão terceiro e cinzento. A revelação dessas duas coisas - cérebro e mente - implica mil outras correlações.
Del Nero não é só psiquiatra. É também pesquisador e coordenador do grupo de ciência cognitiva da USP. Como os processos mentais envolvem toda nossa vida inteligente, e são, de certa forma, envolvidos também por ela, Del Nero orienta seu trabalho no sentido de uma patologia social, pois o cérebro pode também começar alhures, algo fora de si próprio. Estamos diante, portanto, de uma engenhosa reflexão terapêutica. E a receita final aponta para a mudança da cultura. A cultura é patogênica. Primeiro, porque mente. Segundo, porque afasta a vida. E não me venham dizer que aí temos mais um Simão Bacamarte! O "alienista" de Machado, a despeito da clínica, inspirava-se em discursos, oferecidos pelo livre jogo da quimera. E Del Nero, ao contrário, traz documentação e senso de laboratório. O que não quer dizer que só se aferre à biologia. O cérebro, para ele, não é ponto final, não é profissão de fé fisiologista. Ao contrário, ele seria um elo, talvez o mais importante, por ser o mais maltratado, o mais desconhecido.
Se as nossas superstições, transformadas em crenças, danificam nossa vida, é evidente que alguma coisa nisso caberá à linguagem. Por certo, não apenas a ela. Porque o problema não é só formal, nem se reduz a semantismos ou mitos. Mas, de qualquer forma, uma boa parte de nossos infortúnios vem das crenças a que nossa língua dá sentido. Mas não adianta corrigir a linguagem. É preciso entender os seus limites, e corrigir as coisas. A menos que entendamos a linguagem como a própria experiência. Para que isso aconteça é preciso entender a relação entre os processos mentais e os cerebrais. A linguagem seria essa relação.
continua na próxima postagem.....
Texto extraído de "Caderno de Sábado"
De "JORNAL DA TARDE"
Data: Sábado - 31-5-97
Jornal pertencia ao "O ESTADO DE SÃO PAULO"
Del Nero não é só psiquiatra. É também pesquisador e coordenador do grupo de ciência cognitiva da USP. Como os processos mentais envolvem toda nossa vida inteligente, e são, de certa forma, envolvidos também por ela, Del Nero orienta seu trabalho no sentido de uma patologia social, pois o cérebro pode também começar alhures, algo fora de si próprio. Estamos diante, portanto, de uma engenhosa reflexão terapêutica. E a receita final aponta para a mudança da cultura. A cultura é patogênica. Primeiro, porque mente. Segundo, porque afasta a vida. E não me venham dizer que aí temos mais um Simão Bacamarte! O "alienista" de Machado, a despeito da clínica, inspirava-se em discursos, oferecidos pelo livre jogo da quimera. E Del Nero, ao contrário, traz documentação e senso de laboratório. O que não quer dizer que só se aferre à biologia. O cérebro, para ele, não é ponto final, não é profissão de fé fisiologista. Ao contrário, ele seria um elo, talvez o mais importante, por ser o mais maltratado, o mais desconhecido.
Se as nossas superstições, transformadas em crenças, danificam nossa vida, é evidente que alguma coisa nisso caberá à linguagem. Por certo, não apenas a ela. Porque o problema não é só formal, nem se reduz a semantismos ou mitos. Mas, de qualquer forma, uma boa parte de nossos infortúnios vem das crenças a que nossa língua dá sentido. Mas não adianta corrigir a linguagem. É preciso entender os seus limites, e corrigir as coisas. A menos que entendamos a linguagem como a própria experiência. Para que isso aconteça é preciso entender a relação entre os processos mentais e os cerebrais. A linguagem seria essa relação.
continua na próxima postagem.....
Texto extraído de "Caderno de Sábado"
De "JORNAL DA TARDE"
Data: Sábado - 31-5-97
Jornal pertencia ao "O ESTADO DE SÃO PAULO"
O cérebro humano, mais um artista do que um administrador (01)
Caderno de
S Á B A D O
Jornal da Tarde - Sábado - 31-5-97
S Á B A D O
Jornal da Tarde - Sábado - 31-5-97
Em "O Sítio da Mente", psiquiatra discute as características do panorama mental com o auxílio da neurologia. Para ele, a vocação do pensamento é inventar, abrindo infinitas formas de "talvez", as únicas que podem fazer predições e trazer novidades de fato
Por Antonio Medina Rodrigues
O Sítio da Mente, de Henrique Schutzer Del Nero (editora Collegium Cognitio, 512 págs., R$ 40,00), é livro aprofundado e poderoso, mas um pouco eîron.
Os gregos chamavam eîron à personagem que escondia as forças. Não falo da expressão do autor, que é claríssima. Nem da paciência de explicar, e sobretudo de alertar. Não falo da simplicidade, que faz o livro estar à altura de qualquer mortal. Falo de uma coisa que todos já devem ter reparado, e que esse livro analise de maneira exemplar. É que, num certo sentido, não entramos de frente, mas de costas no futuro. Pois, nada sabemos, e o acaso não nos deixa saber nada de antemão. De qualquer forma, nos preparamos. Olhamos para o futuro com ansiedade ou otimismo, dependendo da hora. A ansiedade é um velho e estranho volume, uma espécie de órgão indesejável. Querem alguns que sejam natural. E o otimismo são entusiasmos, colorações, que vão pautando nossa ação.
Ao contrário da ansiedade, o otimismo não é conteúdo. É um acompanhamento melódico da vida. Como tal , ele nos tira de nós mesmos, para nos devolver a nós mesmos com um pouco mais de confiança. Ele faz com que nossas teorias (teorias sobre nós) acabem dançando no compasso que quisermos. O otimismo é uma celebração de nossas crenças. Ora, essas teorias, que cada um de nós produz para viver melhor, costumam ser poéticas, ou seja, não têm nenhum fundamento fora de si próprias. Estariam certas? Sim, certas na medida em que espantarem a ansiedade. Certas, mas por pragmatismo interior. Dessas crenças participam a superstição, autopersuasão, paixão de si, a crendice, a loteria, a quimera, o consumismo, etc. Todas essas coisas, ao fim e ao cabo, dizem respeito a nosso panorama mental. Não constituem sonhos. Representam decisões interiores de ver a vida dessa e não de outra maneira. Esse é o conteúdo. Traduzem principalmente uma ilusão da linguagem.
Por isso é que o livro de Del Nero nos faz uma pergunta delicada, que esconde seu veneno: que tal sabermos um pouco do que a neurologia diz sobre esse assunto? É uma pergunta socrática, ou seja, é uma pergunta que vai ao fundamento das coisas. Pois, de que fato, se quisermos conhecer alguma coisa devemos perguntar a quem entenda.
continua na próxima postagem.....
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
PAPAI NOEL .......
Faltam doze dias....
Para o
NATAL....
A cidade aos poucos
Com seus enfeites
Começa a ter aspecto
Festivo....de Natal.
Andando pelo centro da cidade,
Podemos notar:
As lojas enfeitadas;
A prefeitura,
Talvez, imaginando
Os complicados trânsitos
De São Paulo,
Enfeitou-se
Com um enorme Papai Noel.
E em lugar do famoso
Trenó com renas,
"Inovou".
Colocou
Uma enorme bicicleta....
Também no Parque do Ibirapuera...
Está sendo montada
Árvore de Natal....
É
São Paulo,
Se preparando
Para a o Natal......Esperando
PAPAI NOEL...
yosinoli
dezembro/2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
A GAROTA DO BAILE...(02)
continuação...
O baile vai terminar
E a última dança
A última dança
Já vai começar
Ela entende o meu olhar
Dispensou a multidão
E eu pude então
E eu pude então
E eu pude então
Com ela dançar.
O baile vai terminar
E a última dança
A última dança
Já vai começar
Ela entende o meu olhar
Dispensou a multidão
E eu pude então
E eu pude então
E eu pude então
Com ela dançar.
BIOGRAFIA:
Roberto Carlos: Acho que todos os brasileiros conhecem-no bem.....
O baile vai terminar
E a última dança
A última dança
Já vai começar
Ela entende o meu olhar
Dispensou a multidão
E eu pude então
E eu pude então
E eu pude então
Com ela dançar.
O baile vai terminar
E a última dança
A última dança
Já vai começar
Ela entende o meu olhar
Dispensou a multidão
E eu pude então
E eu pude então
E eu pude então
Com ela dançar.
BIOGRAFIA:
Roberto Carlos: Acho que todos os brasileiros conhecem-no bem.....
OBSERVAÇÃO: Existe uma relação entre a música "A Garota do Baile" e "Namoro a Cavalo"?.......
Tanto a poesia como a música falam de amor....
Os dois nutrem os mesmos sentimentos; ambos têm o mesmo objetivo...mas, -Álvares de Azevedo "cai do cavalo"; já Roberto Carlos consegue dançar com a "Garota do Baile".
No meu modo de entender, existe sim, certa relação...
Bem, é apenas uma mera opinião minha....
Que papo-furado - mora!....
É uma brasa......mora!...
Gíria da época...
"Os jovens se divertiam muito com isso"....
Gostei de ter vivido a época da Jovem Guarda....
Digitando na pesquisa google: "Roberto Carlos - A Garota do Baile - letra e música", pode-se conferir a letra e música.
Tanto a poesia como a música falam de amor....
Os dois nutrem os mesmos sentimentos; ambos têm o mesmo objetivo...mas, -Álvares de Azevedo "cai do cavalo"; já Roberto Carlos consegue dançar com a "Garota do Baile".
No meu modo de entender, existe sim, certa relação...
Bem, é apenas uma mera opinião minha....
Que papo-furado - mora!....
É uma brasa......mora!...
Gíria da época...
"Os jovens se divertiam muito com isso"....
Gostei de ter vivido a época da Jovem Guarda....
Digitando na pesquisa google: "Roberto Carlos - A Garota do Baile - letra e música", pode-se conferir a letra e música.
A GAROTA DO BAILE
Roberto Carlos
Quem não acreditar
Venha ver a multidão
Que com ela quer dançar
Ela adivinha que eu
Estou sofrendo
Também querendo
Com ela dançar
Fico em pé olhando
E esperando
Que ela se afaste da multidão
Para eu me aproximar
Com ela dançar
Dom meu carinho
Do meu amor, do meu amor
Poder falar (Intr.)
E assim a noite vai passando
Mas sempre encontro a multidão
Que com ela quer dançar
Ela adivinha que
Eu estou sofrendo
Também querendo com ela dançar.
continua na próxima postagem....
Quem não acreditar
Venha ver a multidão
Que com ela quer dançar
Ela adivinha que eu
Estou sofrendo
Também querendo
Com ela dançar
Fico em pé olhando
E esperando
Que ela se afaste da multidão
Para eu me aproximar
Com ela dançar
Dom meu carinho
Do meu amor, do meu amor
Poder falar (Intr.)
E assim a noite vai passando
Mas sempre encontro a multidão
Que com ela quer dançar
Ela adivinha que
Eu estou sofrendo
Também querendo com ela dançar.
continua na próxima postagem....
sábado, 6 de dezembro de 2014
NAMORO A CAVALO* (02)
continuação......
Eu não desanimei. Se Dom Quixote
No Rocinante erguendo a larga espada
Nunca voltou de medo, eu, mais valente,
Fui mesmo sujo ver a namorada...
Mas eis que no passar pelo sobrado
Onde habita nas lojas minha bela
Por ver-me tão lodoso ela irritada
Bateu-me sobre as ventas a janela...
O cavalo ignorante de namoros
E dentes tomou a bofetada,
Arrepia-se, pula, e dá-me um tombo
Com pernas para o ar, sobre a calçada...
Dei ao diabo os namoros. Escovado
Meu chapéu que sofrera no pagode
Dei de pernas corrido e cabisbaixo
E berrando de raiva como um bode.
Circunstância agravante. A calça inglesa
Rasgou-se no cair de meio a meio,
O sangue pelas ventas me corria
Em paga do amoroso devaneio!...
pag. 288
Poesia extraída do livro: Lira dos Vinte Anos e Poesias Diversas
Álvares de Azevedo
Apresentação e Notas
José Emílio major Neto
Ilustrações
Ricardo Amadeo
AE
Ateliê Editorial
Biografia: Poeta da segunda fase do romantismo no Brasil; vivenciou o mal-do-século.
Mal-do-século: cultivava o pessimismo, sofrimento, isolamento.....
Nasceu em 12/09/1831 em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro-RJ-, em 25/04/1852.
Viveu apenas 22 anos....
Eu não desanimei. Se Dom Quixote
No Rocinante erguendo a larga espada
Nunca voltou de medo, eu, mais valente,
Fui mesmo sujo ver a namorada...
Mas eis que no passar pelo sobrado
Onde habita nas lojas minha bela
Por ver-me tão lodoso ela irritada
Bateu-me sobre as ventas a janela...
O cavalo ignorante de namoros
E dentes tomou a bofetada,
Arrepia-se, pula, e dá-me um tombo
Com pernas para o ar, sobre a calçada...
Dei ao diabo os namoros. Escovado
Meu chapéu que sofrera no pagode
Dei de pernas corrido e cabisbaixo
E berrando de raiva como um bode.
Circunstância agravante. A calça inglesa
Rasgou-se no cair de meio a meio,
O sangue pelas ventas me corria
Em paga do amoroso devaneio!...
pag. 288
Poesia extraída do livro: Lira dos Vinte Anos e Poesias Diversas
Álvares de Azevedo
Apresentação e Notas
José Emílio major Neto
Ilustrações
Ricardo Amadeo
AE
Ateliê Editorial
Biografia: Poeta da segunda fase do romantismo no Brasil; vivenciou o mal-do-século.
Mal-do-século: cultivava o pessimismo, sofrimento, isolamento.....
Nasceu em 12/09/1831 em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro-RJ-, em 25/04/1852.
Viveu apenas 22 anos....
OBSERVAÇÃO: VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO MENTAL?
Existe uma relação entre a música " Garota do Baile " de Roberto Carlos e essa poesia: Namoro a Cavalo?
Existe uma relação entre a música " Garota do Baile " de Roberto Carlos e essa poesia: Namoro a Cavalo?
NAMORO A CAVALO*
Álvares de Azevedo
Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça
Que rege minha vida malfadada
Pôs lá no fim da rua do Catete
A minha Dulcineia namorada.
Alugo (três mil réis) por uma tarde
Um cavalo de trote (que esparrela!)
Só para erguer meus olhos suspirando
A minha namorada na janela....
Todo o meu ordenado vai-se em flores
E em lindas folhas de papel bordado
Onde eu escrevo trêmullo, amoroso,
Algum verso bonito... mas furtado.
Morro pela menina, junto dela
Nem ouso suspirar de acanhamento...
Se ela quisesse eu acabava a história
Como toda a Comédia - em casamento.
Ontem tinha chovido... que desgraça!
Eu ia a trote inglês ardendo em chama,
Mas, lá vai senão quando uma carroça
Minhas roupas tafuis encheu de lama...
continua na próxima postagem.....
Assinar:
Postagens (Atom)